UIL

Colapso nos parques de diversões na Itália

Obrigatoriedade do green pass reduz público em 50%.

O green pass (obrigatoriedade de apresentação de certificado vacinal, em vigor na Itália, desde 06/08) está se revelando um flagelo para a economia italiana. Tudo previsível e agora atestado pelos primeiros dados sobre os efeitos do certificado. De restaurantes a parques de diversão, os sinais estão longe de ser encorajadores.

“Os dados confirmam as piores expectativas: no primeiro fim de semana do green pass, os parques de diversão italianos perdem em média 50% das entradas, em relação ao fim de semana anterior”. Isso foi destacado pela Associação Italiana de Parques Permanentes, que é membro da Confindustria. A queda, deve-se notar, neste caso deve-se a uma razão muito óbvia: a maioria dos visitantes dos parques de diversões são jovens e muito jovens, ou seja, um segmento da população entre os menos vacinados.

Assim, green pass destrói os parques de diversões

“Não somos contrários ao green pass, que visa pessoalmente tornar Leolandia (Bergamo) 'Covid-Free' já no próximo outono. “No entanto, os tempos - sublinha Giuseppe Ira, presidente da Associação Italiana de Parques Permanentes e da Leolandia - ainda não estão maduros: não há vacinação suficiente entre os jovens e, sobretudo, doses de vacina suficientes para responder à demanda. Pedimos ao Governo, que pretendia seguir o modelo francês a todo o custo, que o fizesse até ao fim: em França a idade mínima para apresentar o green pass foi elevada para 18 anos e, sobretudo, no outono já são previstas  80% de perdas para as empresas mais prejudicadas". Já na Itália “a única certeza são as perdas: muitos parques estão à beira da falência na indiferença quase total das instituições”, nota Ira. Consequentemente, “se a tendência se confirmar, as empresas serão obrigadas a suspender a estação, despedindo milhares de trabalhadores”. (Fonte: Il Primato Nazionale - Leia aqui a matéria completa - em italiano)