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6 milhões de crianças abortadas na Itália

O debate sobre o aborto voltou aos holofotes nesta semana, depois de um relatório de que a Suprema Corte dos EUA planejava derrubar a histórica decisão Roe x Wade, que legalizou o aborto em todo o país em 1973.

Em 42 anos e quase 6 milhões de crianças abortadas na Itália, a associação italiana Pro Vita & Famiglia e o grupo de trabalho formado por economistas, médicos e juristas apresentaram, em reunião do Senado da Itália, em abril de 2018, o Primeiro relatório sobre os custos de aplicação da Lei nº 194/1978 e identificaram lacunas e contradições na lei italiana que trata sobre a "interrupção voluntária da gravidez".

Segundo as estimativas levantadas, naquela ocasião, os custos financeiros incorridos pela população italiana para a prática do aborto, nos primeiros 40 anos de aplicação da lei, foi de cerca de 5 bilhões de euros (cerca de 120 milhões de euros por ano). Os componentes também denunciaram a falta de informação às mulheres sobre os riscos associados ao aborto cirúrgico e farmacológico, como o aumento do risco de câncer de mama e de suicídio.

I COSTI DI APPLICAZIONE DELLA LEGGE 194/1978
A cura di Benedetto Rocchi e Stefano Martinolli

No final da conferência, foi lançado o Observatório Permanente da Aplicação da Lei nº 194, constituído pelo grupo de trabalho sobre o relatório, mas aberto a entidades, instituições e particulares que desejem aderir. O Observatório vai prestar um serviço necessário e devido à comunidade, considerando em particular a importância da racionalização do Serviço Nacional de Saúde, sobretudo neste momento em que a pandemia impôs enormes esforços em termos humanos e monetários.

O observatório possui um endereço de e-mail para receber informações e discutir com quem desejar: osservatoriopermanente194@gmail.com.