Detalhe do Sudário de Turim Imagem: Reprodução

Santo Sudário, novo estudo publicado na Espanha

O doutor Bernardo Hontanilla Calatayud, da Universidade de Navarra, na Espanha, publicou na revista Scientia et Fides um artigo inédito sobre a figura misteriosa que de um modo nunca explicado pela ciência ficou impresso no Sudário de Torino. A tese do especialista é que a figura não corresponde a uma pessoa inerte, como se pensava tradicionalmente, mas a uma pessoa viva que está se levantando.

“Neste artigo são expostos vários sinais de vida indicados pelo Sudário de Turim. Com base no desenvolvimento da rigidez cadavérica, a postura do corpo impressa no Sudário é analisada. A presença de sulcos faciais indica que a pessoa está viva. O Sudário de Turim mostra os sinais da morte e da vida de uma pessoa que deixou a sua imagem impressa num momento em que vivia».

O Homem do Sudário reconstruído em 3D. Imagem: Reprodução/YouTube I TgPadova Telenuovo

Essa afirmação se insere de forma marcante na doutrina da Ressurreição de Cristo e nas proposições de outros especialistas sobre o momento em que a imagem ficaria impressa no pano, como se correspondesse a uma radiação desconhecida, emitida pelo corpo até então coberto.

“No decorrer deste artigo, analisaremos uma série de sinais impressos no Sudário de Torino que poderiam justificar o fato de que a pessoa envolta no sudário estava viva no momento da impressão de sua imagem”.

Posição para se levantar

As análises envolveram testes com "homens entre 30 e 40 anos de idade com fenótipo atlético, altura entre 1,70 me 1,80 m". Quando solicitados a se levantarem em uma posição semelhante à do homem do Sudário, eles mostraram "um deslocamento das mãos em direção aos órgãos genitais na flexão do tronco, uma semiflexão da cabeça e o apoio de uma sola do pé com menor flexão da perna e um grau de rotação interna, como o observado no Sudário”.

Uma análise mais detalhada da posição mostra que na imagem não havia rigidez cadavérica nos membros superiores, o que é contraditório, visto que os músculos do braço sofreram maior pressão durante a crucificação. Fonte: Aleteia - Leia aqui a matéria completa (em italiano)