Cantor italiano faz concerto no Parlamento Europeu dedicado aos imigrantes
Todos os anos, milhares de imigrantes ilegais tentam chegar à Europa. O risco é elevado. As organizações criminosas lucram com estas tentativas de encontrar uma vida melhor e a União Européia necessita encontrar uma resposta adequada para o problema. Na noite de quarta-feira (13), o cantor e compositor italiano Claudio Baglioni deu um concerto no Parlamento Europeu, em Bruxelas, dedicado ao tema da imigração na UE.
O evento foi organizado pela eurodeputada italiana Lilli Gruber (Membro Independente do Grupo Socialista) e pelo eurodeputado francês Jean-Marie Cavada (Grupo da Aliança dos Democratas e Liberais). Presidente da Comissão das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos. Lilly Gruber afirmou que "é o momento de a UE assumir as suas responsabilidades neste assunto, importante e delicado. Precisamos de ser mais corajosos para enfrentar a imigração de forma positiva, reconhecendo-a, essencialmente, enquanto recurso.
Claudio Baglioni é um músico e compositor de renome na Itália que, ao longo dos últimos anos, tem fomentado a consciencialização para questões humanitárias e, especialmente, para a questão da imigração. Já organizou diversos concertos na ilha de Lampedusa, destino de muitos imigrantes ilegais.
Imigração ilegal
Todos os anos a UE recebe um número elevado de imigrantes - legais e ilegais - e de requerentes de asilo. Por um lado, o envelhecimento da população europeia e as lacunas no seu mercado de trabalho acentuam a necessidade de imigrantes; por outro, a sua enorme afluência tornou prioritária a adopção de medidas urgentes para gerir os fluxos migratórios.
Alguns países mediterrânicos têm sido especialmente afetados pela imigração ilegal. Durante o verão desembarcaram ilegalmente em Lampedusa, Itália, 10.000 imigrantes africanos e 20.000 nas Ilhas Canárias. Muitos outros não conseguiram atingir o seu destino com vida. O crime organizado acompanha e lucra frequentemente com a imigração ilegal.
Próximos passos
No dia 27 de Setembro, durante a Sessão Plenária de Estrasburgo, o Parlamento Europeu irá debater a imigração com o Conselho e a Comissão. Alguns centros de detenção de países mediterrânicos foram visitados por eurodeputados, para recolha de informações. Estas visitas serão retomadas no Outono, na Grécia.
Il canto per gli immigrati
La questione dell'immigrazione sta diventando un tema sempre più importante nell'agenda politica europea. Ma nonostante i gravissimi avvenimenti dell'estate, oltre a tante parole e qualche iniziativa circoscritta, i governi europei (a parte le ultime proposte di Italia, Francia e Spagna) non hanno finora trovato il modo di affrontarla con una seria iniziativa comunitaria. Per questa ragione il 13 settembre Lilli Gruber, parlamentare europea (indip. nel Gruppo PSE), ha invitato Claudio Baglioni a portare con la sua musica un messaggio/appello alle istituzioni europee "per una politica europea dell'immigrazione".
"Il successo del concerto di Claudio Baglioni nell'aula del Parlamento europeo per sottolineare l'emergenza immigrazione conferma che, quando si vuole, le istituzioni possono avvicinarsi ai cittadini e farsi carico dei problemi più importanti delle nostre società". Così ha commentato Lilli Gruber, promotrice dell'iniziativa che ha visto partecipare, mercoledí sera nell'emiciclo del Parlamento a Bruxelles, ben 1500 persone, oltre ad una folta rappresentanza di deputati, funzionari, il vice presidente della Commissione, Franco Frattini, uno dei patrocinatori dell'iniziativa, insieme alla presidenza del Parlamento e della commissione "Libertà Pubbliche".
Il concerto di Baglioni puó considerarsi un'anticipazione della "tre giorni" (O' Scia) che il cantautore organizza ogni anno, a fine settembre, nell'isola di Lampedusa allo scopo di mantenere in primo piano l'urgenza di un'azione comune dell'intera Europa su una delle questioni più gravi degli ultimi anni. "C'è bisogno di più coraggio - ha sottolineato Gruber - specie da parte dei governi europei che, spesso, sul tema dell'immigrazione rilasciano roboanti proclami a cui non fanno mai seguire le decisioni concrete che tutti si attendono". (PSE)
