Os números mágicos de Fibonacci
Coube ao matemático italiano Leonardo Fibonacci (1170-1250) propagar a descoberta de um dos mais fascinantes mistérios do Universo. Também conhecida como proporção Áurea ou proporção Divina, trata-se de uma sequência numérica que, geometricamente, aparece repetidamente em praticamente tudo o que existe na natureza.
A Sequência de Fibonacci – assim nomeada após a sua morte - começa com 0 e 1. O número seguinte é sempre a soma dos dois números anteriores. Assim, depois de 0 e 1 vêm 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, 987, 1597… até o infinito.
Ao dispor geometricamente essa sequência de números, forma-se um padrão geométrico que está presente na forma de organismos vivos e ligado à dinâmica do crescimento.
Essa forma numérica e geométrica é visível em flores e árvores, no formato das ondas e em microorganismos. Também no corpo do ser humano: no rosto simétrico, em suas articulações e batimentos cardíacos e até em seu DNA. O mesmo ocorre no efeito da refração da luz proporcionada pelos elétrons, nos furacões e na configuração das galáxias.
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Esta constante algébrica chamada “número de ouro” tem o valor aproximado de 1,618 e é representada pela letra grega phi, em homenagem ao escultor Phideas (Fídias) que a teria utilizado para conceber o Parthenon, em Atenas por volta de 430-440 a. C.
Leonardo Fibonacci e os algarismos arábicos
Leonardo Fibonacci ou Leonardo de Pisa era filho de Guglielmo dei Bonacci, diplomata e próspero mercador. Membro da família Bonacci, Leonardo ficou conhecido como Fibonacci, contração originária de filius Bonacci (filho de Bonacci).
O fato de acompanhar as atividades do pai no norte da África levou-o a conhecer a matemática indiana e árabe, praticada no comércio oriental.
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Além disso, ao longo das suas viagens, ele teria tomado contato com a obra do sábio persa al-Khwarismi - matemático, astrônomo, astrólogo e geógrafo -, e com ele teria acessado numerosas informações aritméticas e algébricas.
Fibonacci é o autor do livro "Liber Abaci" (Livro do Ábaco ou Livro de Cálculo) responsável por disseminar a utilização na Europa dos números indu-arábicos (de 0 a 9), suplantando o uso dos algarismo romanos que então predominavam.
As contribuições de Fibonacci para a matemática foram reconhecidas por Frederico II, na época imperador do Sacro Império Romano Germânico. Isso fez com que o matemático pudesse viver apenas dos estudos e pesquisas.
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