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Fabio Porta (PD): Ataque ao coração da Itália no mundo

Um erro cometido pelo governo presidido por Giorgia Meloni e por seus dois vice-presidentes, Antonio Tajani e Matteo Salvini.

Por Fabio Porta

Um ataque tão violento e direcionado às nossas comunidades no exterior, glória e orgulho da Itália e de todos os governos que se sucederam até hoje, jamais havia ocorrido; digo mais: ninguém jamais teria imaginado que um governo atacaria com tanta virulência e maldade os direitos essenciais dos nossos compatriotas no exterior.

Foi o que aconteceu no último dia 27 de março, com a aprovação, por parte do Conselho de Ministros, do decreto que, com um golpe de machado, ignorando de fato o Parlamento e todo o sistema de representação dos italianos no exterior, cortou de maneira radical, e provavelmente definitiva, o histórico vínculo que sempre uniu a Itália à sua diáspora, graças à lei de cidadania, que permitia a transmissão desse direito às gerações futuras, mesmo que nascidas fora das fronteiras nacionais. Um decreto que, no Parlamento, junto com os colegas do Partido Democrático, tentei obstaculizar e corrigir de todas as formas e em todas as instâncias possíveis: na Comissão de Assuntos Constitucionais e na Comissão de Assuntos Exteriores, principalmente, com pareceres e emendas que pediam manter, e até fortalecer, esse vínculo, inclusive com a introdução de requisitos como o conhecimento da língua italiana, mas sempre no respeito aos princípios constitucionais da irretroatividade das leis e das normas internacionais que permitem a dupla cidadania; depois no plenário, onde intervim diversas vezes com a veemência e a paixão necessárias, além de sinceras, para explicar a todo o hemiciclo que o Parlamento italiano estava cometendo um erro histórico do qual logo se arrependeria.

Um erro cometido pelo governo presidido por Giorgia Meloni e por seus dois vice-presidentes, Antonio Tajani e Matteo Salvini; um governo de centro-direita que está renegando suas próprias raízes assim como as promessas feitas aos eleitores durante sua última campanha eleitoral. Uma decisão que provavelmente, como escreveu um jornal de prestígio como o Financial Times e como foi, de certa forma, confirmado até por membros dos partidos que apoiam o governo, foi influenciada pelas pressões dos Estados Unidos de Donald Trump, empenhados numa campanha de expulsão de imigrantes sul-americanos que muitas vezes possuem cidadania italiana.

Durante o encontro com o Conselho Geral dos Italianos no Exterior, o Presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, respondeu ao apelo comovente da Secretária-Geral Maria Chiara Prodi, acolhendo o sentimento de "desorientação" que, segundo esse importante órgão, hoje seria comum entre os italianos no mundo, convidando as instituições a reverem essa norma que, em breve, também após a recente audiência pública, a própria Corte Constitucional declarará equivocada, por ser inconstitucional .

Esta newsletter, portanto, não poderia deixar de ser dedicada a esse tema, em respeito à imensa comunidade italiana no mundo, que acompanhou a evolução do assunto com grande atenção e apreensão; respeito esse que, até agora, faltou por parte das nossas autoridades governamentais, que preferiram o caminho do insulto e da ofensa em vez de um confronto sério sobre um tema que merecia ser tratado com competência e profundidade.

Os aniversários da presença italiana no mundo e as celebrações do "turismo das raízes" se honram com ações concretas e políticas coerentes e consequentes; combaterei a nova lei de cidadania colocando em prática todas as iniciativas políticas e parlamentares, para revogar uma norma equivocada e desmascarar a campanha midiática negativa orquestrada por quem desconhece profundamente o valor histórico da emigração italiana no mundo.

Boa leitura, portanto, com muita indignação diante de uma nova norma que, além de atingir o coração dos italianos no mundo, vai contra os interesses de crescimento e desenvolvimento de um país como a Itália, que sempre teve em suas comunidades no exterior um elemento fundamental e insubstituível de projeção internacional e afirmação do Made in Italy.

Fabio Porta é deputado do Partido Democrático (PD) na Câmara dos Deputados da Itália, eleito na Repartição América do Sul da Circunscrição Exterior; presidente da Seção de amizade Itália-Brasil da União Interparlamentar e do Intergrupo Expo 2030; presidente da Associazione de Amizade Italia-Brasile; presidente da Associação de Amizade Ítalo-Latino-Americana; vice-presidente do ICPE (Istituto per la Cooperazione con i Paesi Esteri) e dell’Associazione Focus Europe. É autor de numerosos artigos e publicações, em jornais italianos e estrangeiros.

https://www.fabioporta.com.br/ - contato@fabioporta.com

Attacco al cuore dell'italia nel mondo

Di Fabio Porta

Un attacco così violento e mirato alle nostre collettività nel mondo, vanto e orgoglio dell'Italia e di tutti i governi che si erano succeduti fino ad oggi, non si era mai verificato; dirò di più: nessuno avrebbe mai immaginato che un governo si sarebbe accanito con tanta virulenza e cattiveria contro i diritti essenziali dei nostri concittadini all'estero. E' quello che è successo il 27 marzo scorso con l'approvazione da parte del Consiglio dei Ministri del decreto che con un colpo di scure, bypassando di fatto il Parlamento e tutto il sistema di rappresentanza degli italiani all'estero, ha reciso in maniera radicale e probabilmente definitiva lo storico rapporto che ha sempre unito l'Italia alla sua diaspora grazie alla legge di cittadinanza che permetteva la trasmissione di questo diritto alle generazioni future anche se nate fuori dai confini nazionali.

Un decreto che in Parlamento, insieme ai colleghi del Partito Democratico, ho cercato di ostacolare e correggere in tutti modi e in tutte le sedi possibili: in Commissione Affari Costituzionali e in Commissione Affari Esteri anzitutto, con pareri ed emendamenti che chiedevano di mantenere e semmai di rafforzare questo legame anche con l'introduzione di elementi come la conoscenza della lingua italiana ma sempre nel rispetto dei principi costituzionali della non retroattività delle leggi e delle norme internazionali che consentono la doppia cittadinanza; quindi in aula, dove sono più volte intervenuto con la veemenza e la passione necessaria oltre che sincera, per spiegare a tutto l'emiciclo che il Parlamento italiano stava commettendo un errore storico del quale si sarebbe presto pentito. Un errore commesso dal governo presieduto da Giorgia Meloni e dai sui due vice presidenti Antonio Tajani e Matteo Salvini; un governo di centro-destra che sta rinnegando le sue stesse radici come le promesse fatte agli elettori nel corso della sua ultima campagna elettorale. Una decisione che probabilmente, come ha scritto un giornale autorevole come il "Financial Times" e come in qualche modo confermato da anche esponenti dei partiti che sostengono il governo, è stata condizionata dalle pressioni degli Stati Uniti di Donald Trump, impegnati in una campagna di espulsioni di immigrati sudamericani spesso in possesso di cittadinanza italiana.

Nel corso dell'incontro con il Consiglio Generale degli italiani all'estero, il Presidente della Repubblica italiana Sergio Mattarella ha risposto all'accorato appello della Segretaria Generale Maria Chiara Prodi facendo proprio il sentimento di "spaesamento" che secondo questo importante organismo sarebbe oggi comune tra gli italiani nel mondo, invitando le istituzioni a rivedere questa norma che presto – anche a seguito della recente udienza pubblica – la stessa Corte Costituzionale dichiarerà sbagliata perché incostituzionale.

Questa newsletter non poteva quindi che essere dedicata a questa materia, nel rispetto della grandissima comunità italiana nel mondo che ne ha seguito l'evolversi con grande attenzione e apprensione; quel rispetto che fino ad oggi è mancato da parte delle nostre autorità di governo, che invece hanno preferito la strada dell'insulto e l'offesa ad un confronto serio su un tema che andava affrontato in maniera competente e approfondita.

Gli anniversari della presenza italiana nel mondo e le celebrazioni del "turismo delle radici" si onorano con fatti concreti e politiche coerenti e conseguenti; contrasterò la nuova legge sulla cittadinanza mettendo in atto tutte le iniziative politiche e parlamentari, per cancellare una norma sbagliata e smascherare la campagna mediatica negativa orchestrata da qualcuno che non conosce a fondo il valore storico dell'emigrazione italiana nel mondo.

Buona lettura, quindi, con tanta rabbia per una nuova norma che oltre a colpire al cuore gli italiani nel mondo va contro gli interessi di crescita e di sviluppo di un Paese come l'Italia, che ha sempre avuto nelle sue collettività all'estero un elemento fondamentale e insostituibile di proiezione internazionale e affermazione del Made in Italy.

Fabio Porta è deputato eletto nella Ripartizione America Meridionale della Circoscrizione Estero del Partito Democratico (PD) alla Camera dei Deputati; presidente della sezione di amicizia Italia-Brasile dell’Unione Interparlamentare e dell’Integruppo Expo 2030; presidente dell’Associazione di Amicizia Italia-Brasile; presidente dell' Associazione di Amicizia Italo-Latinoamericana; vice presidente dell’ICPE (Istituto per la Cooperazione con i Paesi Esteri) e dell’Associazione “Focus Europe. Autore di numerose pubblicazioni e articoli per giornali italiani e stranieri.

https://www.fabioporta.com.br/ - contato@fabioporta.com