
Itália-Chile: Porta, ‘Recordar Bernardo Leighton é exercício de democracia’
“Um compromisso com a verdade histórica, a justiça e a defesa da democracia na Itália e na América Latina.”
Em memória de Bernardo Leighton, na conferência realizada na Sala della Regina da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (06/10), o deputado italiano Fabio Porta (PD) recordou o valor da memória democrática no cinquentenário do atentado de Roma de 1975. O evento ocorreu no Montecitorio, na presença de representantes de instituições italianas e chilenas e testemunhas do período histórico marcado pela ditadura de Pinochet.
Após uma mensagem do Presidente da República, Sergio Mattarella, que recordou como Bernardo Leighton "soube incorporar com coerência e dignidade os mais altos valores da defesa da democracia, da proteção dos direitos e liberdades fundamentais e da justiça social", seguiram-se as saudações institucionais da Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, Anna Ascani, e as palavras de abertura de Fabio Porta, Chiara Braga, Presidente do Grupo do Partido Democrático na Câmara dos Deputados, do Embaixador do Chile na Itália, Ennio Vivaldi, e do Ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Mario Lubetkin.
O encontro, moderado pela jornalista Daniela Preziosi, foi enriquecido pelos depoimentos de Gilberto Bonalumi, Giovanni Salvi e José Antonio Viera-Gallo.
No curso dos trabalhos, discursaram parlamentares e acadêmicos — Giuseppe Provenzano, Giorgio Benvenuto, Elena Bonetti, Donato Di Santo, Lucio D’Ubaldo, Nello Gargiulo, Umberto Laurenti, Patricia Loreto Mayorga, Raffaele Nocera, Vito Ruggiero, Maria Rosaria Stabili e Francesco Verducci — reafirmando um compromisso compartilhado com a verdade histórica, a justiça e a defesa da democracia na Itália e na América Latina.
“Há cinquenta anos, na Via Aurelia, em Roma, manifestou-se em poucos segundos e em toda a sua ferocidade a ditadura chilena de Augusto Pinochet: Atingindo um homem gentil, Bernardo Leighton, e sua esposa, Anita Fresno, eles também buscaram minar o diálogo que, no Chile como na Itália, uniu católicos, socialistas e comunistas em defesa da democracia”, afirmou o deputado Fabio Porta, lembrando a interligação entre o Plano Condor e a direita neofascista italiana, um “fio negro” que marcou as relações entre a Europa e a América Latina.
“Recordar o dia 6 de outubro de 1975”, esclareceu Porta, “não é apenas um ato digno de memória cívica, mas um exercício necessário de democracia: é um pedaço da história chilena intimamente entrelaçado com a história italiana, e é saber que sem memória não há futuro.”
O deputado Porta enfatizou como parte do cenário internacional atual tem suas raízes naqueles anos de violência neofascista, massacres de inocentes chamados de "estratégia da tensão", estruturas institucionais distorcidas pela intervenção de poderes ocultos como a loja P2 e golpes terríveis infligidos à democracia, aos quais a classe política democrática e os movimentos sociais responderam com firmeza. Em memória do Presidente Salvador Allende, Fabio Porta relembrou suas últimas palavras, "Eles têm a força, mas não a razão", como um alerta e uma bússola para a ação pública de hoje.
Porta (PD). Commemorare Bernardo Leighton è un impegno per la verità storica, la giustizia e la difesa della democrazia in Italia e in America Latina
Oggi, in occasione del convegno in memoria di Bernardo Leighton presso la Sala della Regina della Camera dei Deputati, l’On. Fabio Porta ha richiamato il valore della memoria democratica nel cinquantesimo anniversario dell’attentato di Roma del 1975. L’appuntamento si è svolto a Montecitorio alla presenza di rappresentanti delle istituzioni italiane e cilene e di testimoni della stagione storica segnata dalla dittatura di Pinochet.
Dopo il messaggio del Presidente della Repubblica, Sergio Mattarella, che ha ricordato come Bernardo Leighton abbia «saputo incarnare con coerenza e dignità i più alti valori della difesa della democrazia, della salvaguardia dei diritti e delle libertà fondamentali, della giustizia sociale», si sono susseguiti i saluti istituzionali della Vicepresidente della Camera, Anna Ascani, e gli interventi introduttivi di Fabio Porta, Chiara Braga, Presidente del Gruppo dei deputati del Partito Democratico alla Camera, dell’Ambasciatore del Cile in Italia, Ennio Vivaldi, e del Ministro degli Esteri dell’Uruguay, Mario Lubetkin.
L’incontro, moderato dalla giornalista Daniela Preziosi, è stato arricchito dalle testimonianze di Gilberto Bonalumi, Giovanni Salvi e José Antonio Viera-Gallo.
Nel corso dei lavori sono intervenuti parlamentari e studiosi - Giuseppe Provenzano, Giorgio Benvenuto, Elena Bonetti, Donato Di Santo, Lucio D’Ubaldo, Nello Gargiulo, Umberto Laurenti, Patricia Loreto Mayorga, Raffaele Nocera, Vito Ruggiero, Maria Rosaria Stabili, Francesco Verducci - a conferma di un impegno condiviso per verità storica, giustizia e difesa della democrazia in Italia e in America Latina.
“Cinquanta anni fa, in via Aurelia a Roma, si manifestò in pochi secondi e in tutta la sua ferocia la dittatura cilena di Augusto Pinochet: colpendo un uomo mite, Bernardo Leighton, e sua moglie Anita Fresno, si volle ferire anche quel dialogo che in Cile come in Italia vedeva cattolici, socialisti e comunisti uniti a difesa della democrazia”, ha affermato l’On. Fabio Porta, ricordando l’intreccio tra le trame del Plan Condor e la destra neofascista italiana, un “filo nero” che ha segnato rapporti tra Europa e America Latina.
“Ricordare il 6 ottobre 1975 - ha precisato Porta - non è solo un meritevole atto di memoria civile ma un necessario esercizio di democrazia: è un pezzo di storia cilena intimamente intrecciato alla storia italiana, ed è sapere che senza memoria non c’è futuro”.
L’on. Porta ha sottolineato come parte dell’attuale scenario internazionale affondi le radici in quegli anni di violenza neofascista, di stragi di innocenti chiamate “strategia della tensione”, di strutture istituzionali deviate dall’intervento di poteri occulti come la loggia P2, e di colpi tremendi inferti alla democrazia a cui la classe politica democratica e i movimenti sociali seppero rispondere con fermezza. Nel solco del perenne ricordo del Presidente Salvador Allende, Fabio Porta ha richiamato le sue ultime parole, «loro hanno la forza ma non la ragione», come monito e bussola per l’azione pubblica di oggi.
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