UIL

Com o PD, sempre ao lado dos Italianos no Mundo 

Qual outro partido pode dizer o mesmo? Nenhum.

Por Fabio Porta

A importante missão em Buenos Aires e São Paulo de dois expoentes de destaque do Partido Democrático e da política italiana, Chiara Braga e Peppe Provenzano, confirma a coerência e a seriedade com que o PD sempre acompanhou e apoiou as nossas grandes comunidades italianas no exterior.

A Presidente do grupo parlamentar na Câmara dos Deputados e o Responsável pelas Relações Exteriores da secretaria do partido, ao se encontrarem com os círculos do PD na Argentina e no Brasil, demonstraram com palavras mas, sobretudo, com ações que, por detrás das lutas que travo no Parlamento junto com os demais eleitos no exterior, há um partido forte e profundamente comprometido com a defesa dos direitos dos italianos no mundo e com a valorização do papel fundamental que eles desempenham no futuro da Itália.

Qual outro partido pode dizer o mesmo? Nenhum. Os partidos de centro-direita nunca tiveram uma rede forte e abrangente no exterior e só se mobilizam em tempos de eleição, muitas vezes contando mentiras e fazendo promessas que não cumprem (como aconteceu com as mensagens da Presidente Meloni em defesa do ius sanguinis); o único movimento político presente na América do Sul -- o MAIE -- ao contrário, limita-se a organizar eventos com as nossas comunidades e associações, mas depois desaparece no Parlamento, torna-se silencioso e (ainda pior!) apoia um governo que já demonstrou ser inimigo dos italianos e da Itália no mundo. Tenho orgulho de pertencer à grande comunidade do Partido Democrático, uma organização política que se inspira nos valores da luta democrática contra o fascismo, que por sua vez inspiraram a nossa Carta Constitucional; um partido que, desde sua fundação, abraçou a bandeira da emigração italiana no mundo e que, por isso, sempre foi o mais votado pelos italianos no exterior.

A dura luta nas comissões e nas sessões da Câmara e do Senado contra a vergonhosa lei sobre cidadania imposta ao Parlamento pelos partidos de centro-direita (Fratelli d'Italia, Lega, Forza Italia e MAIE-Noi Moderati) é a demonstração mais clara de tudo isso; os deputados e senadores do PD apresentaram centenas de emendas e intervieram de forma maciça e sistemática para denunciar a inconstitucionalidade da lei e a miopia de um governo que, pela primeira vez na história, virou as costas para milhões de compatriotas, renegando o compromisso de figuras como Mirko Tremaglia, que tanto se empenharam para dar voz a essas comunidades. Um ataque, o do governo Meloni-Salvini-Tajani, que começou com a lei orçamentária do ano passado (aquela que cortava aposentadorias, retirava o auxílio-desemprego e aumentava os impostos sobre a cidadania), continuou com a lei sobre cidadania que, na prática, eliminava o direito de transmiti-la a filhos e netos daqueles que vivem no exterior, e que prossegue nesses dias com os projetos de lei em discussão nas comissões competentes da Câmara e do Senado. Aquele sobre o tratamento, em Roma, dos processos de cidadania em 2027, que tornará ainda mais lento e difícil o acesso ao reconhecimento desse direito; aquele sobre a reorganização do Ministério das Relações Exteriores, com a eliminação da Direção para Promoção da Cultura e a reclassificação da Direção para os Italianos no Exterior como Direção "para os serviços"; e, por fim, aquele que confirmará e tornará estruturais as mudanças ao 'ius sanguinis', introduzindo outras restrições à cidadania por casamento.

Contra todas essas medidas equivocadas e autodestrutivas (para um país atingido por uma violenta recessão demográfica e em risco de despovoamento), continuarei minha luta no Parlamento, também graças ao apoio de um partido forte e influente como o PD.

Estamos confiantes de que, em breve, a Corte Constitucional também confirmará solenemente o que temos denunciado nas Sessões da Câmara e do Senado, ou seja, que a lei desejada pelo governo, recorrendo de forma injustificada à decretação de urgência, é inconstitucional em vários pontos e, portanto, necessita de uma revisão urgente por parte do poder legislativo.

Fabio Porta é deputado italiano do Partido Democrático, eleito na América do Sul; é Vice-presidente da Comissão Permanente sobre os Italianos no Mundo da Câmara dos Deputados da Itália.

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