Fabio Porta (PD), sobre as eleições na Venezuela
Fortes dúvidas sobre transparência e exatidão do processo eleitoral.
Na quinta-feira passada intervi nesta Câmara esperando eleições livres e transparentes na Venezuela, um país ao qual estamos ligados por laços profundos, também devido a uma das maiores comunidades italianas no estrangeiro; expressamos, contudo a preocupação de que por trás da recusa de Maduro em aceitar os observadores europeus e de outros organismos independentes para monitorizar a condução das eleições de domingo passado estava uma tentativa de manipular o resultado da votação. E infelizmente é isso que tememos que tenha acontecido e que está a ser denunciado por muitos partidos neste momento, e não apenas pela oposição venezuelana.
O presidente do Chile, Boric, foi um dos primeiros a pronunciar-se: 'O regime de Maduro deve compreender – disse ele – que os resultados que está divulgando não são credíveis. ’ Fazemos nossas as palavras do Presidente chileno que pede, em nome da comunidade internacional, “total transparência de todos os atos do processo eleitoral”, dos quais “observadores internacionais que não estejam comprometidos com o governo possam dar conta de a veracidade dos resultados”.
É isso que também pedimos, respeitando o pleno direito à autodeterminação do povo venezuelano, que, no entanto não pode ser separado do exercício livre, transparente e verificado do voto popular.
Fabio Porta é deputado eleito pela América do Sul na Câmara dos Deputados da Itália, coordenador do Partito Democratico (PD) na América do Sul; Presidente do grupo parlamentar "Amizade Itália-Brasil da União Interparlamentar e do Intergrupo Expo 2030". Preside a Associazione Amicizia Italia-Brasile (Roma – Itália); é vice-presidente do Istituto per la Cooperazione con Paesi Esteri - ICPE (Bari – Itália) e da Associação Focus Europe (Londres – Reino Unido). É autor de numerosos artigos e publicações, em jornais italianos e estrangeiros.
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Porta (PD): Elezioni in Venezuela. Forti dubbi su trasparenza e correttezza del processo elettorale
Giovedì scorso ero intervenuto in quest’Aula auspicando elezioni libere e trasparenti in Venezuela, un Paese al quale siamo legati da profondi legami anche in ragione di una delle più grandi collettività italiane all’estero; esprimevamo però la preoccupazione che dietro al rifiuto di Maduro di accettare osservatori europei e di altri organismi indipendenti per monitorare lo svolgimento delle elezioni di domenica scorsa si celasse il tentativo di manipolare il risultato del voto. Ed è purtroppo quello che noi temiamo sia successo e che viene in queste ore denunciato da più parti e non soltanto dall’opposizione venezuelana.
Il Presidente del Cile, Boric, è stato tra i primi a pronunciarsi: 'Il regime di Maduro deve capire – ha detto – che i risultati che sta divulgando non sono credibili.' Facciamo nostre le parole del Presidente cileno che chiede, a nome della comunità internazionale 'totale trasparenza di tutti gli atti del processo elettorale', dei quali 'osservatori internazionali non compromessi con il governo possano dare conto della veridicità dei risultati'.
E’ quello che chiediamo anche noi, nel rispetto del pieno diritto alla autodeterminazione del popolo venezuelano che non può essere però disgiunto dall’esercizio libero, trasparente e verificato del voto popolare.
Fabio Porta è eletto deputato per il Sud America alla Camera dei Deputati d'Italia; Coordinatore del Partito Democratico (DP) in Sud America; presidente del gruppo parlamentare "Amicizia Italia-Brasile dell’Unione Interparlamentare e dell’Integruppo Expo 2030. È presidente dell’Associazione di Amicizia Italia-Brasile e dell'Associazione di Amicizia Italo Latinoamericana; vice Presidente dell’ICPE (Istituto per la Cooperazione con i Paesi Esteri) e vice Presidente dell’Associazione Focus Europe. Autore di numerose pubblicazioni e articoli per giornali italiani e stranieri.
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