Fabio Porta (PD), deputado italiano eleito na América do Sul Foto: Divulgação

Porta (PD): O status de foragida de Carla Zambelli não durará muito

A dupla cidadania não pode ser um escudo contra a justiça para ninguém.

Por Fabio Porta

A ex-deputada brasileira Carla Zambelli ainda estaria na Itália, embora, ao contrário do que declarou há algumas semanas, ela ainda não tenha se entregue às autoridades italianas; a polícia, seguindo a comunicação internacional emitida pela Interpol, é obrigada a prendê-la para que os procedimentos de extradição pertinentes possam ser realizados, conforme solicitado pelas autoridades brasileiras.

A analogia com o caso Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, ex-cidadão italiano extraditado para o Brasil em 2015, também confirmaria a inevitabilidade da extradição de Zambelli. Não só isso: depois do vergonhoso caso Almasri, será difícil para Meloni e Nordio negarem a extradição de uma mulher condenada por hackear o sistema judiciário brasileiro e autora de um ataque armado contra um militante do PT durante a última campanha eleitoral brasileira. A dupla cidadania não pode ser um escudo contra a justiça para ninguém, nem garantia de impunidade; e seria curioso se o Ministro das Relações Exteriores Tajani, após ter denunciado o oportunismo de brasileiros que, segundo ele, usam a cidadania italiana para fins indevidos, defendesse essa instituição para proteger um foragido na Itália.

Fabio Porta é deputado do Partido Democrático (PD) na Câmara dos Deputados da Itália, eleito na Repartição América do Sul da Circunscrição Exterior; presidente da Seção de amizade Itália-Brasil da União Interparlamentar e do Intergrupo Expo 2030; presidente da Associazione de Amizade Italia-Brasile; presidente da Associação de Amizade Ítalo-Latino-Americana; vice-presidente do ICPE (Istituto per la Cooperazione con i Paesi Esteri) e dell’Associazione Focus Europe. É autor de numerosos artigos e publicações, em jornais italianos e estrangeiros.

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La latitanza di Carla Zambelli non durerà a lungo

Di Fabio Porta

L'ex deputata brasiliana Carla Zambelli si troverebbe ancora in Italia, anche se contrariamente a quanto aveva dichiarato qualche settimana fa non si è ancora costituita di fronte alle autorità italiane; la polizia, a seguito della comunicazione internazionale diramata tramite Interpol, ha l'obbligo di arrestarla affinché possano essere espletate le relative procedure per l'estradizione, così come richiesto dalle autorità brasiliane. 

L'analogia con il caso Pizzolato, l'ex dirigente del Banco del Brasil in possesso di cittadinanza italiana estradato in Brasile nel 2015, confermerebbe anche per Zambelli l'ineluttabilità dell'estradizione. Non solo: dopo il vergognoso caso Almasri sarà difficile che Meloni e Nordio neghino l'estradizione di una condannata per hackeraggio del sistema giudiziario brasiliano nonché autrice di un assalto a mano armata contro un militante del PT durante l'ultima campagne elettorale brasiliana. La doppia cittadinanza non può essere per nessuno uno scudo contro la giustizia, né garantire impunità; e sarebbe curioso che il Ministro degli Esteri Tajani dopo avere denunciato l'opportunismo dei brasiliani che secondo lui utilizzerebbero la cittadinanza italiana per finalità improprie dovesse difendere tale istituto per proteggere una latitante in Italia.

Fabio Porta è deputato eletto nella Ripartizione America Meridionale della Circoscrizione Estero del Partito Democratico (PD) alla Camera dei Deputati; presidente della sezione di amicizia Italia-Brasile dell’Unione Interparlamentare e dell’Integruppo Expo 2030; presidente dell’Associazione di Amicizia Italia-Brasile; presidente dell' Associazione di Amicizia Italo-Latinoamericana; vice presidente dell’ICPE (Istituto per la Cooperazione con i Paesi Esteri) e dell’Associazione “Focus Europe. Autore di numerose pubblicazioni e articoli per giornali italiani e stranieri.

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