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Flores da Cunha e Sospirolo encaminham gemellagio

O município de Flores da Cunha, localizado a 150 quilômetros de Porto Alegre, na Serra Gaúcha, deve firmar gemellagio com a comune de Sospirolo, na província de Belluno, região do Veneto. Com esse objetivo, o prefeito local, Renato Cavagnoli, juntamente com o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Rizzon de Godou, seguem nesta sexta-feira para a Itália. Sospirolo, com pouco mais de três mil habitantes, integra a comunità Montana Valbelluna.

O acordo é destacado pelo prefeito como uma oportunidade para a cidade estreitar ainda mais  os laços fraternos, vínculos culturais, turísticos, industriais comerciais, e sociais com uma comunidade da região italiana de onde se originou um dos principais grupos de imigrantes que colonizaram Flores da Cunha, hoje um município com mais de 20 mil habitantes e com uma economia onde se destaca a produção de vinhos ( é o maior produtor do país). também é o segundo maior produtor de uvas do Brasil, possui o segundo pólo moveleiro do Estado do Rio Grande do Sul, sendo ainda o segundo maior produtor de alho e o primeiro de bebidas alcoólicas.

História

Flores da Cunha recebeu as primeiras trinta famílias de povoadores em 1877, oriundos das regiões de Vêneto, Piemonte e Treviso. Pouco depois, em 1878, vieram outras de Cremona, Mântua, Pádua, Tirol e principalmente da região do Vêneto.

O Engenheiro Diogo dos Santos, vindo do Rio de Janeiro, demarcou as primeiras colônias. Fundaram-se dois povoados de ranchos cobertos de cascas de pinheiro. Um, o de São Pedro, no qual hoje é a cidade, a sede do município. O outro, o de São José, a 1 Km a leste. Alguns anos mais tarde, os habitantes de São José mudaram-se para São Pedro e extinguiram aquele povoado, em virtude da falta de água.

Aumentada assim a capela de São Pedro, os habitantes entusiasmaram-se e quiseram dar, a esse pedacinho de pátria adotiva, um nome tirado da pátria mãe. Aí começou a discórdia. Os tiroleses queriam que fosse Novo Tirol; os Cremoneses preferiam que fosse Nova Cremona, e assim por diante.

Um dia, Cisto Rosseto, colono de certa cultura e que por isso exercia influência sobre os demais, propôs ao Engenheiro Diogo dos Santos, o nome mediador de Nova Trento. Na manhã seguinte, sem que o povo fosse consultado, apareceu pendurado, no pinheiro mais alto da praça, uma enorme tábua de 4 metros de comprimento, com o nome de NOVA TRENTO, escrito a carvão. Quando Caxias  Campo dos Bugres - em 1890, passou a ser município e foi subdividido em distritos, Nova Trento foi seu segundo distrito. Por decreto Estadual número 3320 de 17/05/1924, assinado por Borges de Medeiros e Protásio Alves, foi criado o Município, tendo por sede a Vila de Nova Trento e por segundo e terceiros distritos, os povoados de Nova Pádua e Otávio Rocha, respectivamente.

Em 21 de dezembro de 1935, por decreto do governo municipal, foi substituída a denominação de Nova Trento para a de FLORES DA CUNHA. Em 1º de Janeiro de 1939 a sede Flores da Cunha foi elevada a categoria de cidade e os seus distritos, Nova Pádua e Otávio Rocha, foram elevados a categoria de Vilas.Em maio de 1990, a comunidade de Mato Perso que pertencia ao 3º distrito de Otávio Rocha, passou a ser o 4º distrito de Flores da Cunha. Em 1992, Nova Pádua promoveu o plebiscito emancipatório e tendo o "SIM" vencido, instalou-se o município de Nova Pádua em 20/03/1992.

Sospirolo

Sospirolo ha origini molto antiche. Ritrovamenti dell’età del bronzo in Val Falcina testimoniano la presenza dell’uomo già intorno al XIII secolo a.C.

Ben documentata è la presenza di insediamenti in epoca romana. Numerosi sono i reperti archeologici risalenti a questo periodo, fra cui delle tombe ad Oregne ed una lapide presso la chiesetta di S. Michele ai Pascoli. La toponomastica di molte località, d’altra parte, è chiaramente di origine latina.

Il territorio sospirolese rivestì fin dall’antichità un’importante ruolo per quanto riguarda la viabilità. Sia la Valle del Mis che la Valle del Cordevole erano infatti fondamentali vie di transito. Fu proprio per assistere i pellegrini ed i viandanti che sorsero degli ospizi all’imbocco della Valle del Cordevole. Documentata è la presenza di tre ostelli, fondati nel corso dell’alto medioevo e gestiti da congregazioni religiose, ad Agre, a Candaten e a Vedana. La prima testimonianza scritta della presenza dell’ospizio di Vedana è una bolla di papa Adriano IV del 1155.

Legate all’ospizio di Vedana sorsero altre costruzioni, in particolar modo a S. Gottardo (qui vi era la sezione distaccata per l’accoglienza delle donne), di cui tuttora si conserva traccia.

Verso il XV secolo, l’ospizio di Vedana venne trasformato in certosa ad opera dei monaci Certosini dell’ordine di S. Brunone.

Agli occhi del visitatore, l’imponente complesso di edifici della certosa di Vedana conserva tutt’oggi un fascino ed una bellezza indiscutibili. Per non parlare del patrimonio storico ed architettonico che la certosa costituisce. Alla certosa è fra l’altro legato il nome di Gerolamo Segato, illustre esploratore, scienziato ed egittologo che a Vedana nacque nel 1792.

Al periodo alto medievale si deve far risalire probabilmente anche la costruzione di una serie di castelli (di Costa e di Misso), che dovevano difendere quello che era considerato un territorio strategicamente molto importante. Documenti attestano la presenza di queste fortezze, che nel corso dei secoli sono state distrutte.

Nel medioevo e poi fino all’800, il territorio sospirolese passò sotto diverse dominazioni, dai Da Camino, ai Carraresi, ai Visconti, ai Veneziani, agli Austiraci, per essere infine annesso all’Italia nel 1866.