Igreja pode abrigar consulta sobre democracia em Hong Kong
A Igreja Católica de Hong Kong ofereceu seus templos para que as forças pró-democratas organizem um referendo não autorizado sobre o voto universal.
"Temos que ver seus planos, mas se forem viáveis nós os apoiaremos", explicou ao jornal South China Morning Post o bispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze-kiun.
Nas últimas semanas, um grupo de deputados, encabeçados pelo legislador Fernando Cheung, desafiaram o governo de Pequim com a idéia de organizar de um referendo não autorizado sobre o voto universal nesta região autônoma da China.
A Igreja Católica em Hong Kong conta com 50 paróquias e 300 colégios que ficarão à disposição dos eleitores se a consulta for realmente organizada.
Atualmente, os honkonguenses só têm direito a escolher livremente 30 dos 60 membros que compõem seu parlamento unicameral, enquanto que os outros 30 são nomeados entre cerca de 200 mil empresários.
Na última primavera, o governo comunista chinês negou qualquer possibilidade de que as eleições de 2007 e 2008, das quais sairão o novo Chefe Executivo e o novo Parlamento Legislativo, sejam realizadas de maneira livre e direta.
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