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Ministro italiano viaja ao Iraque para lembrar atentado

O ministro da Defesa italiano, Antonio Martino, viajou nesta sexta-feira a Nassiriya para lembrar com o contingente de seu país no Iraque o primeiro aniversário da morte de 17 militares e dois civis italianos no atentado cometido por rebeldes iraquianos com um caminhão carregado de explosivos.

Paralelamente, o presidente Carlo Azeglio Ciampi, acompanhado do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, e as principais autoridades civis e militares italianas assistiram a uma missa solene na basílica romana de Santa Maria dos Anjos para lembrar a morte dos italianos em Nassiriya.

Antonio Martino afirmou que as tropas italianas permanecerão no Iraque "enquanto for necessário, nem um dia mais nem um dia menos". "Quando tomar posse o novo governo, procedente das próximas eleições (previstas para janeiro), falaremos com eles sobre nossa eventual retirada", acrescentou Martino, que também se reuniu com as autoridades civis de Nassiriya.

A Itália tem 3.264 militares no Iraque, que participam da chamada operação "Antiga Babilônia". A maior parte do contingente está na cidade de Nassiriya.

Silvio Berlusconi, por sua vez, afirmou após a cerimônia de Roma que hoje é um dia dramático para a Itália, já que lembra "o sacrifício de jovens que foram ao Iraque para levar liberdade e encontraram a morte". "São coisas que a razão não aceita, mas essa é a terrível realidade onde há fundamentalismo e terrorismo", acrescentou Berlusconi, que reiterou sua solidariedade com os familiares das vítimas de Nassiriya.

Além desses 17 soldados, outro militar morreu há vários meses em um confronto com rebeldes na cidade e mais um morreu em um acidente de trânsito.