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Vice-ministro iraquiano diz que italianas podem ter sido vendidas

O vice-ministro iraquiano de Assuntos Exteriores, Hamid al Bayati, destacou que as duas trabalhadoras humanitárias italianas seqüestradas no Iraque podem ter sido "vendidas" por seus seqüestradores a um grupo vinculado ao líder da Al Qaeda neste país, Abu Musab al Zarqawi.

Em declaracoes á televisao pública RAI, Al Bayati afirmou que, segundo as informacoes que o governo iraquiano tem, Simona Pari e Simona Torretta foram capturadas por um grupo de criminosos comuns "que pode te-las vendido" a membros do grupo de Al Zarqawi.

O vice-ministro, que está na Itália em visita particular, nao descartou que esse grupo possa ser o mesmo que tem em seu poder os dois americanos e um britanico feitos reféns há poucos dias e que foram ameacados de morte.

Hamid al Bayati disse que chegaram notícias recentes de que as duas italianas "tinham sido levadas de Bagdá para Faluja". Antes, ele demonstrou confianca em que as duas possam ser libertadas junto com mais colaboradores locais que as acompanhavam.

Essas afirmacoes, que nao foram confirmadas pelas autoridades italianas, aumentaram a angústia em torno do destino das duas reféns.