2022, ano sangrento de perseguição aos cristãos
O preço do próprio sangue é o que muitos cristãos, ao redor do planeta, tiveram que pagar em 2022, pelo simples fato de professarem sua religião.
Os números são alarmantes: 75% dos perseguidos por causa de sua fé são cristãos, informa a fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACS), em seu mais recente relatório sobre a liberdade religiosa no mundo. Mais de 360 milhões de cristãos foram "fortemente perseguidos e discriminados" por causa de sua fé em todo o planeta, confirma a ONG evangélica Portas Abertas. Esta perseguição assume várias formas, mais ou menos violentas e sangrentas.
Este ano, por exemplo, o governo indiano tentou expulsar do país as Missionárias da Caridade, famosa congregação fundada por Madre Teresa de Calcutá, em 1950. As freiras receberam recentemente autorização para permanecer na Índia, mas esse resultado não foi obtido na Nicarágua, de onde foram expulsos. O ditador nicaraguense Daniel Ortega lidera uma verdadeira caçada aos católicos no país centro-americano: entre muitos exemplos dramáticos, a perseguição levou à expulsão de congregações religiosas e até do núncio apostólico, à proibição de procissões e à prisão de padres e até um bispo.
Morto por ser cristão
No Afeganistão, a perseguição está se transformando em extermínio sistemático de cristãos. Com o colapso do governo afegão, a retirada das tropas dos EUA e da OTAN e o retorno do Talibã, em agosto de 2021, a situação do país ficou ainda pior do que já era.
Em março passado, o Talibã proibiu os afegãos de deixar o país enquanto continuavam sua "operação de limpeza" de porta em porta, procurando pessoas suspeitas de ter laços com os Estados Unidos e perseguindo pessoas que, como os cristãos, são acusadas de não cumprir pelas rígidas normas islâmicas do regime talibã.
As perseguições foram sangrentas em 2022. Mortos porque eram cristãos: este é o fim trágico que sacerdotes, religiosos e muitos fiéis leigos encontraram no mundo este ano. Fonte: Aleteia
1. Afeganistão
2. Coréia do Norte
3. Somália
4. Líbia
5. Iémen
6. Eritreia
7. Nigéria
8. Paquistão
9. Irã
10. Índia
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