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Europa falha no rastreamento a anti-semitismo

O anti-semitismo está aumentando na Europa, principalmente na Rússia e no Reino Unido, e muitos governos europeus têm falhado em cumprir as promessas de ajudar no combate a essa tendência, disseram, nesta quarta-feira, conferencistas de um seminário internacional.

Quase metade dos 55 membros da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) não cumpriu as promessas feitas em conferência internacional realizada em Berlim, no ano passado, disse o líder da organização, Dimitrij Rupel, na reunião de balanço em Córdoba.

Apenas três países - os Estados Unidos, o Reino Unido e o Canadá -forneceram dados apropriados, acrescentou a OSCE, com base em Viena, em relatório sobre o tema.

"Não se trata de ver se eles estão fazendo as coisas direito. Eles não fizeram nem mesmo o básico", reclamou o governador de Nova York, George Pataki, líder da delegação norte-americana presente na cidade do sul da Espanha.

A conferência da OSCE em Berlim, realizada em abril de 2004, terminou com o compromisso de combater o renascimento do anti-semitismo na Europa por intermédio de maior aplicação da lei, intensificação de campanhas educativas sobre o Holocausto e aumento da inspeção sobre ataques a judeus e a suas propriedades.

Europa na encruzilhada

A imigração de norte-africanos, os empregos inseguros devido à globalização e as tensões provocadas pelo conflito israelo-palestino abasteceram uma onda de anti-semitismo na Europa, disseram especialistas.

Leia o texto completo no site da Reuters.