Italianos eram alvos do atentado no Egito, diz jornal
Os italianos eram o alvo de um dos atentados realizados na noite de sexta-feira para sábado na cidade egípcia de Sharm el Sheikh, escreveu hoje o jornal milanês Corriere della Sera citando um oficial egípcio.
"Os italianos vêem há muito tempo ao Ghazala Gardens Hotel, e quem o ataca aponta a eles", declarou Hayman Ibrahim, capitão da unidade da polícia egípcia encarregada da proteção e defesa do turismo.
Itália, que tem contingentes militares no Afeganistão e no Iraque, é alvo de reiteradas ameaças de atentados terroristas divulgadas através de comunicados postados na internet.
Segundo o Corriere della Sera, "são tantos os elementos que fazem pensar que também se apontavam aos italiano" nos atentados de Sharm el Sheikh, que oficialmente causaram dois mortos, outros quatro desaparecidos e cerca de 20 feridos entre os turistas italianos.
"Todos aqui sabem que, há muitos anos, o Ghazala Gardens representa o quartel-general de nós da Columbus, vinculados ao Ventaglio (operadora de turismo italiana" indicou por sua parte Rosalba Andresini, chefe da área para a agência turística em Sharm el Sheikh.
Segundo Andresini, o balanço é "um milagre" já que "mais de 250 de nossos clientes estavam neste hotel e somente uma dezena ficou ferida".
Contudo, contradizendo essas afirmações, o governador do Sinai do Sul, Mustafa Afifi, excluiu hoje que os atentados tiveram como objetivos os italianos.
"Os terroristas querem criar instabilidade no Egito em geral, os italianos não era um alvo específico, os resortes italianos são bem conhecidos e o Ghazala Gardens Hotel não está entre eles", explicou Afifi à ANSA.
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