Coca Cola invade Veneza: refrigerante vai ajudar a conservar a cidade
O prefeito de Veneza, Massimo Cacciari, divulgou nota nesta semana, declarando-se estupefato com a polêmica criada em torno da parceria entre a administração local e a indefectível marca de refrigerantes Coca-Cola. A reação surgiu a partir do inconformismo de diferentes setores com a possibilidade de o projeto macular o contexto de uma das cidades turísticas mais visitadas do mundo, um cenário romântico que, na verdade, é uma espécie de museu a céu aberto, tal a riqueza arquitetônica e artística. Sem contar a disposição geográfica.
O acordo, com duração de cinco anos, envolve cifras da ordem de dois milhões de euros e implicará na instalação de máquinas de refrigerantes em diferentes pontos da cidade. No entanto, o entendimento estabelece que o produto não será vendido em lugares de forte conotação histórica, como a praça São Marcos. Além disso, as marcas não exibirão a logomarca mais famosa do mundo.
O prefeito explicou que Veneza segue a mesma direção de medidas já adotadas em outros lugares. Para ele, trata-se de uma estratégia financeira indispensável para proteger o patrimônio artístico do local. Já há algum tempo a municipalidade enfrenta dificuldades para cobrir os gastos com a preservação dos monumentos e obras de arte da cidade, que mesmo com esse acordo pretende manter regras rígidas em termos de venda e consumo de alimentos e bebidas.
Partnership di Coca-Cola, una dichiarazione del sindaco Il sindaco di Venezia, Massimo Cacciari
«Sono stupefatto delle polemiche che si stanno scatenando sul progetto d p artnership tra il Comune di Venezia e una delle più grandi eprestigiose marche del mondo, la Coca-Cola. Tale partnership segue perfettamente il metodo già adottato per altre e altrettanto prestigiose collaborazioni, come con Lancia per il restauro di Palazzo Ducale, con Swatch per la Biblioteca Marciana, con Replay per Ca'Rezzonico, con Bulgari per la Scala d'Oro, e inoltre con Fassa Bortolo, Msc Crociere, Banca Intesa ecc.
E' una strategia finanziaria oggi indispensabile per la salvaguardia del nostro patrimonio monumentale-artistico, ed è esattamente in linea con quanto auspicato dal Ministero dei Beni culturali. Ogni operazione è approvata dalla Soprintendenza ai Beni architettonici; i fondi ottenuti vengono usati con la massima trasparenza ai fini di tutela e salvaguardia della città.
L'idea che tali finalità possano essere garantite soltanto da gratuito mecenatismo è semplicemente irrealistica o dettata da pura malafede. Le "anime belle" che protestano contro una simile strategia, che è adottata ormai in tutti i luoghi e tutte le città del mondo, dovrebbero perlomeno avere il buon gusto di indicare qualche alternativa o, meglio ancora, provvedere di tasca propria agli inderogabili bisogni della loro città.
Il Comune diVenezia intende proseguire con decisione sulla strada così proficuamente intrapresa in questi anni, non solo per gli evidenti benefici economici, ma anche perché ritengo fermamente che la collaborazione tra pubblico e privato costituisce l'asse di qualsiasi strategia amministrativa, in tutti i campi, nel prossimo futuro».
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