Vuvulezas varridas dos campos europeus
A determinação da UEFA no sentido de que as vuvuzelas, que se tornaram famosas durante o Campeonato do Mundo de 2010, não fossem levadas para os estádios nos jogos das competições europeias está sendo seguida à risca. Nas primeiras partidas da Liga dos Campões, o principal campeonato do continente, os barulhuentos instrumentos não deram o ar da graça. E do barulho.
O organismo responsável pelo futebol europeu informou as 53 federações membro que tomou esta decisão em respeito pela tradição e a cultura do futebol europeu, explicando que o ambiente dos jogos seria alterado pelo som da vuvuzela.
O Mundial de 2010 foi caracterizado pelo uso generalizado e permanente da vuvuzela nas bancadas. No contexto específico da África do Sul, a vuvuzela trouxe um toque de sabor e folclore local aos jogos, mas a UEFA considera que o uso do instrumento não é adequado na Europa, onde o ruído de fundo contínuo seria ampliado.
A magia do futebol consiste na troca bidireccional de emoções entre o relvado e as bancadas, onde o público pode transmitir uma ampla gama de sentimentos aos jogadores. Contudo, a UEFA considera que as vuvuzelas iriam alterar completamente o ambiente nos estádios, abafando as reacções dos adeptos e retirando emoção aos desafios.
Para evitar o risco destes efeitos negativos nos estádios e para proteger a cultura e a tradição do futebol europeu, onde se destacam os cânticos, a UEFA decidiu, com efeito imediato, proibir a entrada de vuvuzelas nos recintos onde são disputados jogos das competições europeias.
As federações nacionais foram instruídas a tomar todas as medidas necessárias e a abordarem os clubes interessados a fazerem o mesmo nas competições europeias em que estejam envolvidos.
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