Gastronomia italiana é patrimônio do RS
Segundo a Lei Ordinária nº 15.898 de 1º de dezembro de 2022, sancionada pelo governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Junior, "ficam reconhecidos como patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul os saberes tradicionais, o acervo de receitas e as práticas alimentares que constituem a história e a cultura gastronômica italiana dos imigrantes no território estadual".
A culinária que tem origem na colônia italiana tem como base pratos como polenta (frita ou brustolada), as massas acompanhadas dos molhos, o tortéi, o galeto assado, a salada de radicci com bacon, a salada de maionese, o pão caseiro, a canja e as sopas de capeletti e agnoline e o pien. Nas propriedades rurais há uma diversidade, a partir de uma base alimentar ampla, onde além do já citado têm as chimias, o melado, as bolachas, o grostoli e as pizzas. Sempre presente também as sobremesas como sagu de vinho com creme, o pudim de leite e os doces em calda. Na mesa tradicional dos colonos sempre esteve presente o queijo, o salame e o vinho. Assim como a fortaia, o nhoque e os risotos e demais pratos saborosos.
Essa cultura alimentar foi construída com o tempo, pois os primeiros anos foram difíceis, de trabalho árduo, escassez e incertezas. Mas, a colônia italiana no Rio Grande do Sul se consolidou e ao longo do tempo foi se constituindo como espaço de riqueza culinária, com cultivos diversificados e criações de animais que resultam em alimentação diversificada.
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