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Dieta Mediterrânea: Marche aprova a primeira lei sobre o assunto

Não apenas as regiões do sul da Itália, mas também a região de Marche adotou a Dieta Mediterrânea; já há dois anos, de fato, o Laboratório Piceno da Dieta Mediterrânea apresentara à Região um projeto de lei para a proteção e o aprimoramento do modelo alimentar.  

No dia 25 de maio, a proposta foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Regional - e esta é uma das primeiras regiões italianas a ter uma lei específica sobre o assunto - e imediatamente começaram os projetos destinados a difundir esse estilo de alimentação saudável. 

A lei inclui intervenções para concretizar a difusão do modelo nutricional mediterrâneo na região de Marche e na alimentação coletiva. Entre os projetos que serão lançados, há a disposição de oferecer formação a jovens, a consumidores e operadores de restaurantes. Outras ações terão por objetivo difundir a Dieta Mediterrânea, tanto no âmbito coletivo como o individual, e também como ferramenta de prevenção da saúde.

A Dieta Mediterrânea, estilo alimentar e de vida, é sancionada pela UNESCO como bem cultural imaterial da Humanidade e representa, na medicina, o principal componente, tanto da Prevenção Primária (o conjunto de regras que servem para manter o estado de saúde) quanto Prevenção Secundária (ações para prevenir o agravamento ou complicações de doenças já manifestas).

Vários fatores explicam a superioridade da Dieta Mediterrânea: a sustentabilidade econômica que a torna acessível a todas as classes sociais; o modelo comportamental que inclui tradição, cultura, prazer, socialização, equilíbrio; a naturalidade que implica os conceitos de genuinidade, biodiversidade, biodisponibilidade; a seleção multi-milenar que a acompanha; a combinação com um ambiente e clima particularmente saudáveis; validação científica; aceitabilidade internacional; o impacto reduzido no meio ambiente.