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Governo italiano deve posicionar-se claramente a favor do acordo UE-MERCOSUL

Por Fabio Porta

As incertezas e ambiguidades do governo italiano correm o risco de fazer fracassar o maior acordo comercial da história, que daria um impulso de mais de 50 bilhões de euros às exportações europeias e de nada menos que 14 bilhões às da Itália, o país que obteria os maiores benefícios com esse acordo.

Votamos há poucos dias, por unanimidade, na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, uma importante resolução apresentada por mim e pelos colegas do Partido Democrático, que comprometia o governo a avançar sem hesitações rumo à assinatura do acordo; pena que os eurodeputados do Fratelli d’Italia em Estrasburgo continuam a erguer barreiras e obstáculos na mesma direção.

No dia 19 de dezembro, a Presidente do Conselho deverá expressar o voto da Itália a favor de um acordo aguardado há vinte e cinco anos; uma indecisão do nosso país, além de adiar de forma indefinida a negociação, tornaria a UE pouco crível, também em relação a todos os potenciais parceiros com os quais poderíamos concluir acordos capazes de reduzir os riscos da competição comercial com os EUA e a China.

A Presidente Meloni estará no Parlamento na próxima quarta-feira (17/12) e deverá nos dizer claramente se a Itália votará a favor ou se assumirá a responsabilidade histórica por esse fracasso, que representaria, além de um dano irreparável para o nosso export, mais um golpe contra as grandes coletividades italianas que, na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, aguardam com igual esperança um acordo que poderia marcar o relançamento de uma relação estratégica entre Itália, Europa e América do Sul.

Fabio Porta é deputado italiano do Partido Democrático, eleito na América do Sul; é Vice-presidente da Comissão Permanente sobre os Italianos no Mundo da Câmara dos Deputados da Itália.

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Porta (PD): Il Governo italiano si schieri con chiarezza a favore dell’accordo UE-MERCOSUR

Di Fabio Porta

Le incertezze e ambiguità del governo italiano rischiamo di fare saltare il più grande accordo commerciale della storia, che darebbe un impulso di oltre 50 miliardi di euro all’esport europeo e di ben 14 miliardi a quello dell’Italia, il Paese che trarrebbe i maggiori benefici da questo accordo.

In commissione affari esteri della Camera dei Deputati abbiamo votato pochi giorni fa all’unanimità una importante risoluzione presentata da me e dai colleghi del Partito Democratico che impegnava il governo a procedere senza esitazioni verso la firma dell’accordo; peccato che gli europarlamentari di Fratelli d’Italia a Strasburgo stanno continuando a porre barriere ed ostacoli nella stessa direzione.    

Il 19 dicembre la Presidente del Consiglio dovrebbe esprimere il voto dell’Italia a favore di un accordo atteso da venticinque anni; una indecisione del nostro Paese oltre a fare slittare in maniera indefinita il negoziato renderebbe l’UE poco credibile anche rispetto a tutti i potenziali partner con i quali potremmo concludere accordi in grado di ridurre i rischi della competizione commerciale con USA e Cina.

La Presidente Meloni sarà mercoledi prossimo in Parlamento e dovrà dirci chiaramente se l’Italia voterà a favore o se si assumerà la responsabilità storica di questo fallimento che rappresenterebbe oltre a un danno irreparabile per il nostro export un ulteriore schiaffo alle grandi collettività italiane che in Argentina, Brasile, Paraguay e Uruguay aspettano con altrettanta speranza un accordo che potrebbe segnare il rilancio di un rapporto strategico tra Italia, Europa e Sudamerica.

Fabio Porta è deputato italiano del Partito Democratico, eletto in Sud America; è Vice Presidente del Comitato Permanete sugli Italiani nel Mondo della Camera dei Deputati

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