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Porta (PD): Revogação da indenização de desemprego a repatriados

Ato político injusto e prejudicial.

Por Fabio Porta

Cancelar de uma só vez e apenas para fazer caixa uma lei em vigor desde 1975, que sempre garantiu um breve apoio econômico aos trabalhadores italianos repatriados, após perderem seus empregos no exterior, é um ato político obtuso e injusto. Foi o que fez este Governo com a Lei do Orçamento para 2025 e por isso apresentei uma interrogação parlamentar ao Ministro do Trabalho pedindo motivações e esclarecimentos.

A lei revogada (n.º 402/1975) previa que, em caso de desemprego resultante de demissão ou não renovação do contrato de trabalho sazonal pelo empregador no exterior, os trabalhadores italianos repatriados (incluindo trabalhadores de zonas fronteiriças), tanto de Estados não convencionados quanto de Estados comunitários ou convencionados por meio de acordos e convenções bilaterais, tinham direito ao tratamento ordinário de desemprego por um período de 180 dias, deduzidos eventuais períodos compensados por meio de acordos internacionais, e que, pelo mesmo período, teriam direito a abonos de família e assistência médica para si próprios e seus familiares dependentes.

Lembrei ao Governo que a indenização de desemprego para trabalhadores repatriados era uma medida essencial de apoio à renda na forma de um benefício econômico para cidadãos italianos que, depois de terem trabalhado no exterior, ficaram involuntariamente desempregados e retornaram à Itália.

Na interrogação, destaquei que esta era a única medida de apoio econômico, prevista pela legislação italiana aos milhares de emigrantes italianos que retornam para casa e se encontram em situação de dificuldade econômica e ocupacional, porque nem o subsídio de inclusão nem o apoio à formação e ao trabalho - os novos instrumentos post Reddito di cittadinanza - são acessíveis aos italianos que retornam, pois os compatriotas que retornam não têm o requisito de residência exigido por lei, ou seja, dois anos de residência contínua na Itália no período imediatamente anterior à apresentação do pedido, tendo vivido no exterior durante esse período.

Por isso, solicitei ao Ministro do Trabalho que explique as razões pelas quais uma medida fundamental de proteção e apoio econômico para dezenas de milhares de trabalhadores italianos que trabalham no exterior e que retornam para casa todos os anos, após a perda de seus empregos (e não podem se beneficiar de medidas nacionais para combater a pobreza, a fragilidade e a exclusão social dos grupos mais fracos) foi abolida.

Também solicitei ao Governo estabelecer, por serem úteis e adequados, instrumentos de apoio, alternativos ao subsídio de desemprego abolido para os trabalhadores italianos repatriados, que possam garantir a eles e às suas famílias, mesmo por um curto período na esperança e espera de uma reintegração no mercado de trabalho, um rendimento mínimo de sobrevivência. No entanto, tenho fortes dúvidas de que o Governo responda porque nesta legislatura demonstrou, com a introdução de inúmeras medidas que penalizam os nossos concidadãos, que ignora completamente os direitos e interesses do mundo da emigração italiana. Veremos.

Fabio Porta é deputado do Partido Democrático (PD) na Câmara dos Deputados da Itália, eleito na Repartição América do Sul da Circunscrição Exterior; presidente da Seção de amizade Itália-Brasil da União Interparlamentar e do Intergrupo Expo 2030; presidente da Associazione de Amizade Italia-Brasile; presidente da Associação de Amizade Ítalo-Latino-Americana; vice-presidente do ICPE (Istituto per la Cooperazione con i Paesi Esteri) e dell’Associazione Focus Europe. É autor de numerosos artigos e publicações, em jornais italianos e estrangeiros.

https://www.fabioporta.com.br/ - contato@fabioporta.com

Porta (PD): L’abolizione dell’indennità di disoccupazione per i rimpatriati è un atto politico ingiusto e dannoso

Di Fabio Porta

Cancellare con un colpo di spugna e solo per fare cassa una legge in vigore dal 1975 che ha sempre garantito un breve sostegno economico a favore dei lavoratori italiani rimpatriati dopo aver perso il posto di lavoro all’estero è un atto politico ottuso e ingiusto. Lo ha fatto questo Governo con la Legge di Bilancio per il 2025 ed è perciò che ho presentato una interrogazione al Ministro del Lavoro chiedendo motivazioni e chiarimenti. 

La legge abrogata (la n.402/1975) prevedeva che in caso di disoccupazione derivante da licenziamento ovvero da mancato rinnovo del contratto di lavoro stagionale da parte del datore di lavoro all’estero, i lavoratori italiani rimpatriati (compresi i frontalieri) sia da Stati non convenzionati che da Stati comunitari o convenzionati in base ad accordi e convenzioni bilaterali avessero diritto al trattamento ordinario di disoccupazione per un periodo di 180 giorni, detratti eventuali periodi indennizzati in base ad accordi internazionali, e che per lo stesso periodo avessero diritto agli assegni familiari ed all’assistenza sanitaria per sé e per i familiari a carico. 

Ho ricordato al Governo che l’indennità di disoccupazione per i lavoratori rimpatriati era una misura essenziale di sostegno del reddito sotto forma di prestazione economica per i cittadini italiani che dopo aver lavorato all'estero rimanevano disoccupati involontariamente e rientravano in Italia.

Nell’interrogazione ho evidenziato che si trattava dell’unica misura di sostegno economico prevista dalla legislazione italiana a favore delle migliaia di emigrati italiani che rimpatriano e si trovano in una situazione di disagio economico e di difficoltà occupazionale perchè né l’assegno di inclusione né il supporto per la formazione e il lavoro – i nuovi strumenti post Reddito di cittadinanza - sono accessibili agli italiani che rientrano in quanto i connazionali che rientrano sono sprovvisti del requisito di residenza richiesto dalla legge e cioè dei due anni di residenza continuativa in Italia nel periodo immediatamente precedente la presentazione della domanda avendo in questo periodo vissuto all’estero. 

Ho chiesto quindi al Ministro del Lavoro di spiegare i motivi per cui sia stata abolita una misura fondamentale di tutela e di sostegno economico per decine di migliaia di lavoratori italiani operanti all’estero i quali ogni anno rimpatriano in seguito alla perdita del loro posto di lavoro (e non possono usufruire di misure nazionali di contrasto alla povertà, alla fragilità e all’esclusione sociale delle fasce deboli). Ho inoltre sollecitato il Governo a prevedere, perchè utile e opportuno, strumenti di sostegno alternativi all’abrogata indennità di disoccupazione per i lavoratori italiani rimpatriati che possano garantire loro e alle loro famiglie, ancorché per un breve periodo nella speranza e in attesa di un reinserimento nel mercato del lavoro, un reddito minimo di sopravvivenza. Ho tuttavia forrti dubbi che il Governo risponda perché in questa legislatura ha dimostrato con l’introduzione di numerose misure penalizzanti per i nostri connazionali di ignorare del tutto diritti e interessi del mondo dell’emigrazione italiana. Staremo a vedere.

Fabio Porta è deputato eletto nella Ripartizione America Meridionale della Circoscrizione Estero del Partito Democratico (PD) alla Camera dei Deputati; presidente della sezione di amicizia Italia-Brasile dell’Unione Interparlamentare e dell’Integruppo Expo 2030; presidente dell’Associazione di Amicizia Italia-Brasile; presidente dell' Associazione di Amicizia Italo-Latinoamericana; vice presidente dell’ICPE (Istituto per la Cooperazione con i Paesi Esteri) e dell’Associazione “Focus Europe. Autore di numerose pubblicazioni e articoli per giornali italiani e stranieri.

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