RioHarpFestival: a harpa italiana no Brasil
no Rio de Janeiro
Até 31 de maio, a capital carioca acolhe mais de 60 apresentações gratuitas de harpistas de todas as partes do globo em 30 locais diversos da cidade. Entre os músicos, figuram duas italianas de renome, as artistas Paola Barun e Gilda Deltori, que se apresentam, respectivamente, nos dias 14 e 18 de maio, no Instituto Italiano de Cultura e no Centro Cultural Banco do Brasil.
O repertório de Paola e Gilda contempla compositores como Pietro Domenico Paradisi, Gerardo Gombau, Ottorino Respighi, Gabriel Fauré e François Couperin, entre outros.
O projeto, que integra a série Música no Museu e conta com recursos da lei Rouanet, será aberto nesta quarta-feira (30), no Palácio São Clemente. Além das harpistas italianas, está prevista a participação de convidados de outros 23 países.
Os locais escolhidos para as apresentações são centros culturais, igrejas, estações do metrô, Pão de Açúcar, Corcovado, Ilha Fiscal e Paço Imperial, além dos museus da República e Histórico Nacional. O Palácio Itamaraty, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Light, Espaço Furnas Cultural, Mosteiro de São Bento, Igreja da Sé, Santa Cruz dos Militares e Outeiro da Glória, também sediarão o Festival.
Um dos instrumentos mais antigos do mundo, a harpa data de eras anteriores a Cristo, uma vez que é um elemento citado em narrativas épicas que coincidem com os berços da civilização, na Babilônia e Mesopotâmia. Foram encontrados desenhos de harpas na tumba do Faraó Egípcio Ramsés III, em esculturas da Grécia antiga e em cavernas do Iraque habitadas há mais de três milênios antes de Cristo. Tal antigüidade se justifica pela provável origem do instrumento, que teria nascido a partir dos arcos de caça que emitiam sons, ainda que pouco harmoniosos, ao se roçarem na corda.
Música no Museu
Inaugurado em 1997, pelo violinista Turíbio Santos, o projeto Música no Museu é a maior série de música clássica do Brasil. São em média 503 concertos gratuitos por ano em várias cidades brasileiras. O objetivo é formar novas platéias, difundir a cultura da música erudita atingindo diferentes públicos e incentivar crianças e jovens músicos, além de divulgar o Brasil através de seus museus e patrimônios culturais para artistas de outros países, almejando a inclusão na rota dos principais concertos internacionais.
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