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Cesare Battisti é vítima de vingança

Em frente à penitenciária de Rossano, em Cosenza (Calábria), onde está detido Cesare Battisti, ex-integrante dos PAC (Proletários Armados para o Comunismo), está marcada uma manifestação para o próximo domingo (25), com o objetivo de pedir "Dignidade para todos os presos". A manifestação, ainda pendente de autorização, foi organizada pelo advogado Adriano D'Amico, vereador (consigliere comunale) de San Demetrio Corone e membro do Comitê Político Provincial da Refundação Comunista de Cosenza, e por Francesco Saccomanno, secretário provincial da Refundação Comunista de Cosenza.

D'Amico recorda na sua página no Facebook, na qual explica os motivos da manifestação, o artigo 27 da Constituição italiana: “As penas não podem consistir em tratamentos contrários ao sentido de humanidade e devem visar a reeducação dos condenados”. Battisti, segundo seus partidários, é vítima de "abusos" e "privações", enquanto o Estado realiza uma "vingança vil e inútil" contra ele e deveria ocupar-se em devolver a "dignidade" ao ex-terrorista da PAC.

O mesmo Battisti que no presídio Rossano já se fez protagonista de violações das regras penitenciárias em mais de uma ocasião, pelo que acumulou pelo menos 37 dias de punição em um curto período de tempo. Primeiro, o ataque verbal a um inspetor de polícia penitenciária, depois a recusa em deixar o local usado para a quarentena do anti-Coronavírus, por último o telefonema para uma mulher após pedir para se comunicar com seu irmão. Certamente não é uma atitude colaborativa de bom comportamento.

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