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ABE comemora resultados da vitivinicultura brasileira

O ano de 2007 encerrou de forma positiva para a Associação Brasileira de Enologia (ABE). Além de conquistar o reconhecimento da profissão de enólogo, ocorrido no mês de maio após 16 anos de luta, a ABE fechou 2007 comemorando a consolidação da presença e valorização da qualidade dos vinhos e espumantes brasileiros tanto no mercado interno como no externo.

Embora o consumo per capita de vinhos no Brasil (2,1 litros) ainda esteja bem abaixo do que é consumido em outros países, especialmente, os europeus, os resultados alcançados até o final do ano passado, demonstram que a qualidade dos vinhos brasileiros vem sendo reconhecida em todo o mundo. Prova disso, são as premiações conquistadas pelos vinhos e espumantes do país  em renomados concursos internacionais.

O Brasil participa de eventos e concursos de vinho desde 1991. De lá para cá a bebida nacional já obteve milhares de distinções conquistadas nas mais diversas partes do mundo. De acordo com a ABE, até o final de 2007, tintos, brancos, rosés e espumantes brasileiros conquistaram 1.633 premiações, sendo 461 Medalhas de Ouro, 748 de Prata, 259 de Bronze e 165 Distinções, contemplando 66 vinícolas brasileiras. Só em 2007 foram 109 premiações; 60 delas para espumantes e 49 para vinhos.

Para o presidente da ABE, Carlos Abarzua, o destaque que o país vem alcançando nos últimos anos revela a evolução da vitivinicultura brasileira. “Mais do que isso, as inúmeras premiações recebidas demonstram também o empenho e a dedicação dos enólogos para garantir a qualidade dos vinhos elaborados e a satisfação do consumidor“, ressalta.

Destaque também em 2007 para o aumento da produção e comercialização de espumantes brasileiros. As vendas no mercado interno registraram um crescimento de 9%. Enquanto em 2006 foram vendidos 6.610.466 litros de espumantes, o volume comercializado em 2007 até o mês de novembro saltou para 7.202.109 litros. Atualmente, a produção nacional de espumantes é de cerca de 10 milhões de garrafas e vem aumentando de 10% a 20% a cada ano. (ABE/Conceito)