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Cresce o número de italianos residentes no exterior 

Segundo relatório do Istat (Istituto Nazionale di Statistica), em 31 de dezembro de 2022, 5 milhões e 940 mil cidadãos italianos viviam habitualmente no estrangeiro. Aproximadamente, 3 milhões 246 mil residindo na Europa e 2 milhões 384 mil na América.

Apenas 31,6% dos italianos que viviam no estrangeiro nasceram na Itália (1 milhão e 900 mil), mas na Europa esta percentagem é igual a 41,8%, enquanto na América Central e do Sul era muito inferior a 10%.

Em 2022, quase 375 mil compatriotas residiam em Londres. Em segundo lugar Buenos Aires, com pouco mais de 322 mil italianos e em terceiro lugar São Paulo, com mais de 239 mil italianos.

Em 2022, os nascimentos de italianos residentes no estrangeiro eram 25 mil (taxa global igual a 4,3 nascimentos por 1.000 residentes). As mortes, porém, somavam pouco mais de 8 mil (1,4 por 1.000 italianos residentes no exterior).

Durante 2022 foram realizadas 100 mil expatriações e 75 mil repatriações de compatriotas do exterior, com um saldo migratório de +25 mil para a população italiana no exterior. As aquisições da cidadania italiana no exterior somam mais de 85 mil, na América Central e do Sul, sobretudo como resultado dos reconhecimentos iure sanguinis.

As causas do aumento de italianos residentes no exterior

Em 31 de dezembro de 2022, viviam habitualmente no estrangeiro 5 milhões e 940 mil cidadãos italianos, mais 97 mil indivíduos do que no início do ano. No entanto, em termos relativos, o aumento é pequeno (+1,7%).

O número de cidadãos italianos residentes no estrangeiro cresceu em 2022 por vários motivos: nos fluxos migratórios com a Itália, as expatriações ultrapassam as repatriações em mais de 25 mil unidades (um pouco mais mulheres que homens), a dinâmica natural é positiva (25 mil nascimentos contra 8 mil mortes ) e foram registradas 85 mil aquisições de cidadania italiana (a estimativa inclui, além das aquisições por casamento e por transmissão ao menor coabitante, aproximadamente 13% e 38% respectivamente, com destaque para o reconhecimento da cidadania italiana iure sanguinis, 49%).

As aquisições são mais numerosas nos países da América Central e do Sul, em particular no Brasil (mais de 27 mil) e na Argentina (cerca de 26 mil), especialmente como resultado dos reconhecimentos iure sanguinis. Os dois primeiros consulados em termos de número do fenômeno são Buenos Aires (mais de 13 mil aquisições; 41,7 por mil residentes) e São Paulo (quase 10 mil; 40,7 por mil) que, juntas, reúnem 27,1% do total de aquisições. 

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