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Cardeais juram manter segredo sobre o Conclave ao chegar ao Vaticano

Todos os cardeais que estão chegando a Roma para participar no Conclave que elegerá um novo Papa juram manter em segredo tudo o que diz respeito à solene cerimônia, sob risco de excomunhão.

O juramento é prestado na chegada ao palácio apostólico, confirmou à AFP uma fonte vaticana.

Apesar da data do Conclave não ter sido determinada, se sabe que deve começar, segundo as normas, entre 17 e 22 de abril.

No juramento, estabelecido na Constituição Apostólica promulgada por João Paulo II, prometem "guardar segredo sobre tudo que está relacionado de algum modo com a eleição do romano pontífice e sobre o que acontece no local da eleição".

"E eu, cardeal (nome), prometo, me obrigo e juro" e, com a mão sobre os Evangelhos, acrescenta: "Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos que toco com minha mão".

Segundo a mesma fonte, todas as pessoas que prestam serviço aos cardeais, de freiras a religiosos, também prestam juramento e não podem divulgar detalhes sobre as reuniões.

Os cardeais de todo o mundo que começaram a chegar a Roma para a eleição do sucessor de João Paulo II se hospedam na "Casa Santa Marta", uma espécie de hotel com todas as comodidades dentro do palácio apostólico.

"O que entra não volta a sair", afirmou a mesma fonte, que explicou que todos os cardeais residirão neste local, inclusive os que trabalham e vivem perto do Vaticano, no período de celebração do Conclave.